Trans de
transformação – Como o próprio nome sugere, os alimentos transgênicos são os alimentos geneticamente modificados com o
objetivo de melhorar a qualidade e aumentar a produção e a resistência às
pragas, visando o lucro.[1]
As
manipulações genéticas adicionam, destróem, substituem, modificam ou desativam
genes.
Há uma modificação no DNA, onde são implantados fragmentos de DNA de bactérias, vírus
ou fungos no DNA da planta, tais fragmentos contém genes que codificam a
produção de herbicidas, de forma que a própria planta produz toxinas contra as
pragas da lavoura, dispensando então a utilização de certos agrotóxicos.
Alguns
produtos são modificados para aumentar seu valor nutricional, outros para
resistirem ao ataque de vírus e fungos, e ainda, outros que são modificados para
que a produção seja aumentada, prolongando seu amadurecimento, aumentando assim
sua resistência.
Embora haja
benefícios, não podemos nos esquecer de que as sementes desenvolvem plantas que produzem toxinas inseticidas, de forma que seu
consumo pode trazer riscos à nossa saúde e ao meio ambiente.
Além da perda
ou alteração do patrimônio genético de nossas plantas e sementes, há um aumento
da seleção natural nas plantas que não são transgênicas, pois o procedimento
altera diferentes funções no organismo, diminuindo a sua adaptação ao meio
ambiente, também provoca a eliminação de populações naturais de insetos,
animais e outras espécies de plantas, e ainda, aumenta o número das reações
alérgicas e da resistência aos antibióticos.
Muito
embora tenha sido criada a Lei nº
11.105, de 24 de março de 2005, que dispõe sobre a Política Nacional de
Biossegurança, os alimentos trangênicos são considerados pela Bioética uma aberração que contraria as leis da natureza, pois não se sabe ao certo se a
manipulação genética não produzirá também efeitos ainda mais indesejáveis e
nocivos para os animais ou seres humanos que os consumirem.
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