Evidências mostram que os Pets influenciam
na pressão sanguínea dos humanos. Testes mostraram que o simples fato de ter
uma companhia, mesmo que humana, pode minimizar as consequências do estresse, entretanto, a presença de um animal de estimação está associada a benefícios
cardiovasculares significativos, quando comparadas entre pessoas com pressão
sanguínea normal e pessoas com pressão alta.
O poder de cura dos animais de
estimação varia desde a cura da solidão e alienação à redução de casos de hipertensão
e dos riscos de um ataque cardíaco. Considerando o número de animais de
estimação existentes e os gastos envolvidos em seus cuidados, é razoável se
perguntar por que as pessoas possuem animais de estimação.
Cerca de 90% dos
tutores descrevem que há um importante vínculo emocional entre eles, os consideram como membros da família, os fazem se sentir calmos, felizes e
capazes de lidar melhor com o estresse. Estudos mostram que ter um animal de
estimação está associado à maiores chances de sobrevivência após um ataque
cardíaco, independentemente da severidade das sequelas pós ataque, das
características demográficas do paciente e dos fatores psicossociais, além de estar associado à redução dos níveis de lipídios (gorduras) e de outros fatores de riscos
cardiovasculares.
Pacientes com fibromialgia que fazem terapia com um cão de
terapia, ao invés de uma terapia ambulatorial em uma instalação de
gerenciamento de dor, mostraram melhorias significativas na dor, humor e outras
formas de sofrimento. Os idosos que possuem Pets sofrem menos impacto com os
estressantes problemas da vida e vão menos ao médico quando comparados aos que não tem um Pet.
A presença de um animal pode melhorar significativamente comportamentos sociais
entre crianças com autismo. Crianças melhoraram sua motivação para participar
do protocolo de tratamento de câncer e permaneceram mais otimistas com
tratamento com animais.
Possuir um animal de estimação foi associado a um risco
reduzido de linfoma não-Hodgkin e linfoma difuso de grandes células. Pessoas
com AIDS que possuem animal de estimação sofrem menos de depressão do que os
que não possuem um Pet.
Pensava-se que um dos efeitos benéficos dos Pets era o
fato de serem meramente uma distração, eliminando a fonte da situação
estressante, mas os pesquisadores concluíram que não, mesmo diante de situações
estressantes ou tarefas difíceis, as pessoas que estavam na presença de um
animal de estimação concluía melhor e mais rápido a sua tarefa, ou seja, parece
que os Pets agem como um facilitador social, talvez eles ajudem no relaxamento
trazendo o que há de melhor para a performance dos seus tutores.
Os animais,
diferentemente dos humanos, não julgam, portanto são candidatos ideais para ajuda em
intervenções psicológicas com o objetivo de melhorar o convívio social do indivíduo. A posse
de um animal de estimação pode ser um antídoto para a solidão, pode melhorar nossa motivação em aceitar um
determinado tratamento e pode diminuir nossa preocupação, ansiedade e dor. Os
animais podem influenciar não apenas na nossa saúde, mas também na nossa
felicidade.
Importante lembrar que os animais jamais podem ser vistos como um medicamento ou uma simples
terapia temporária, é preciso ter respeito à vida e ter a posse com responsabilidade.
Eles não são objetos para serem dados como presente ou descartados quando
não nos interessar mais. Os animais são nossos amigos e os benefícios dessa linda amizade devem ser recíprocos!
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