O calendário judaico é mais antigo que o gregoriano; existe há mais de
3300 anos.
O calendário judaico é lunissolar, ou seja, é ao mesmo tempo, lunar e solar – os meses, porém, seguem as fases da lua, sendo sempre
lunares (diferente
do calendário gregoriano que segue a rotação do Sol),
entretanto, leva-se em consideração as estações do ano.
O mês lunar compreende o tempo que decorre de um Novilúnio[1] até o
próximo, consistindo de 29 dias, 12 horas, 44 minutos e 3,33 segundos. Como é
impossível incluir num mês períodos fracionados como meios dias, horas e
minutos, calcula-se normalmente os meses de 29 e 30 dias, alternadamente.
Desta
forma resolve-se o problema das 12 horas excedentes que, uma vez são abatidas
do mês de 29 dias e outra vez acrescidas no mês de 30 dias. É possível ter 29 ou 30 dias em cada mês do calendário judaico, mas nunca menos ou mais.
Os períodos lunares abrangem além das 12 horas referidas, também uma
fração de cerca de 44 minutos.
O ano do calendário judaico se compõe de 354 dias dividido em doze meses
de 29 e 30 dias alternadamente. Tal ano é denominado "regular". Em
alguns anos deve-se acrescentar ou subtrair um dia de um dos meses. Este dia é
adicionado ao mês de Cheshvan (30 no lugar dos costumeiros 29); então o ano é
chamado de "completo". Quando o dia é subtraído, é retirado do mês de
Kislev (29 dias no lugar do normal 30) e o ano é chamado de
"incompleto". Assim, o ano normal de 12 meses poderá ter 353, 354 ou
355 dias.
O calendário judaico é reorganizado em pequenos ciclos de dezenove anos,
cujas datas se coincidem com as do calendário gregoriano.
Um ano no calendário judaico tem 354 dias; ou seja, o ano lunar tem onze
dias menos do que o ano solar, que tem aproximadamente 365 dias.
Para compensar os onze dias anuais de
diferença entre o ano lunar e solar, um mês (Adar I) é acrescentado no 3º, 6º,
8º, 11º, 14º, 17º e 19º ano, a cada ciclo de dezenove anos. Nestes anos o
calendário judaico tem treze meses, com o mês anterior a Nissan duplicado (Adar
I e Adar II), para que Nissan ocorra sempre na primavera.
O ano judaico se compõe de ciclos de dias santificados, solenes,
festivos, semi-festivos ou até tristes.
O ano novo judaico tem início com o mês de
Tishrei.
Tishrei é o sétimo dos doze
meses do calendário judaico. Tishrei começa com o "período" (tekufá)
do outono e inicia os seis meses de inverno.
Cheshvan é o oitavo mês do
calendário judaico. É o único mês que não possui dias festivos.
Kislêv
é o nono dos doze meses do calendário judaico. O nome Kislêv deriva da palavra
hebraica para bitachon, "confiança".
Tevêt é o décimo dos doze
meses do calendário judaico. Começa com o "período" (tekufá) do inverno.
É um dia de jejum, em comemoração ao cerco de Jerusalém, o início da destruição
do Templo.
Shevat é o décimo primeiro mês
do calendário judaico. Em Primeiro de Shevat é o "Ano Novo das
Árvores", onde é celebrado pela partilha de frutos, especialmente as sete
espécies pelas quais a terra de Israel é enaltecida.
Adar é o décimo segundo mês
do Calendário Judaico. É o mês da boa sorte para o povo judeu.
Nissan é o primeiro dos doze
meses do calendário judaico. Começa, especificamente, o "período" (tekufá)
da primavera e dá início aos seis meses de verão. Refere-se a Nissan como
"o mês da redenção". É um mês de milagres (nissim).
Iyar é o segundo dos doze meses do calendário judaico. Na Bíblia, Iyar é chamado o mês de "Ziv" – radiância. Iyar é também cognato de luz.
Sivan é o terceiro dos doze meses do calendário judaico.
Sivan é o terceiro dos doze meses do calendário judaico.
Tamuz é o quarto dos doze
meses do calendário judaico. Dá início à estação" (tekufá) do verão. É o
mês do pecado do bezerro de ouro, que resultou na quebra das Tábuas.
Av é o quinto dos doze
meses do calendário judaico. O nome Av literalmente significa "pai".
É derivado do radical que significa "querer" ou "desejar".
Elul é o sexto mês do
calendário judaico. Em Elul há a preparação para a chegada dos Grandes Dias
festivos.
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[1] período em que a Lua é nova.
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